Comunidades de Energia Renovável
As Comunidades de Energia Renovável (CER) emergem como uma nova e dinâmica colaboração entre cidadãos e entidades que vão desde governos locais, a IPSS, passando por pequenos empresários e indústrias.
As Comunidades de Energia Renovável (CER) emergem como uma nova e dinâmica colaboração entre cidadãos e entidades que vão desde governos locais, a IPSS, passando por pequenos empresários e indústrias.
As Comunidades Energéticas Renováveis (CER) e sustentáveis são iniciativas que visam promover a produção, distribuição e consumo de energia local, de forma democrática e sustentável, contribuindo para a descarbonização do nosso planeta. Essas comunidades podem ser compostas por cidadãos, empresas e autoridades locais que se unem para encontrar soluções energéticas mais limpas e eficientes. Permitem desta forma colocar o cidadão no centro da decisão da gestão da energia que necessita para o seu bem-estar.
A Guiné-Bissau é um país com baixo acesso a energia elétrica, onde apenas 35,8% do total da sua população de 2,2 milhões de habitantes (Mundial, Banco Mundial, 2023) tem acesso à mesma.
A seleção dos equipamentos de um projeto fotovoltaico é primordial para conseguir a máxima eficiência e para prolongar a vida útil da instalação. Nem sempre é simples já que a seleção dos diferentes componentes suporta múltiplas restrições entre eles e, no final, o resultado é um sistema em que todos os componentes devem ser compatíveis e funcionais entre eles.
As comunidades de energia renovável facilitam a participação de todos na transição energética e no mercado de eletricidade, através da colaboração e associação de consumidores que se encontram na proximidade de projetos de produção de fonte renovável, promovendo o esclarecimento e a oferta de ferramentas e soluções coletivas que beneficiam os seus participantes.
É sabido que Portugal reúne as condições ideais para tirar o máximo proveito das energias renováveis – de facto, segundo a APREN (Associação Portuguesa de Energias Renováveis), somos o quarto país europeu com maior peso de renováveis no seu mix energético. Serve de exemplo o momento histórico que vivemos em 2016, quando o país inteiro funcionou apenas com energias renováveis durante quatro dias consecutivos.
O armazenamento de energia desempenha um papel crucial na resiliência do sistema energético dos países, sendo que a recente tensão e conflito bélico entre a Rússia e a Ucrânia veio acentuar a volatilidade dos mercados e realçar a importância da segurança energética em situações de disrupção no abastecimento.
Num mundo cada vez mais eletrificado e numa altura em que ocorre simultaneamente a transição energética e a descarbonização das economias, reforçar o armazenamento de energia elétrica é crucial para garantir a flexibilidade de uma rede elétrica centrada nas fontes renováveis intermitentes.
A pobreza energética define-se como a incapacidade de as pessoas garantirem os serviços energéticos essenciais nos seus alojamentos a custos comportáveis, e é um problema social que afeta milhões de pessoas na União Europeia.
Portugal enfrenta vários desafios para cumprir as metas estabelecidas no Acordo de Paris de 20161 para a mitigação das alterações climáticas até meados do presente século. Essas metas requerem a redução das emissões antropogénicas, decorrentes do nosso estilo de vida e do desenvolvimento tecnológico, acumuladas, sobretudo, desde o final do século XIX.