A microgeração/microprodução segue o seu caminho, com a nova lei 118-A/2010, após uma interrupção, de alguns meses. Existem actualmente cerca de 10 mil microprodutores, o que corresponde a aproximadamente a 35,3 MW de microprodução. É pouco, mas é a expressão de uma nova perspectiva do que serão os sistemas energéticos do futuro, a nova perpectiva “power from the people”.
A História começa aqui…
Ainda me lembro do dia em que saiu o Decreto-Lei 367/2007, era uma realidade nova para nós, desconhecida, cheia de dúvidas, não tínhamos histórico para sustentar os nossos argumento técnico-comerciais junto dos clientes, não tínhamos a certeza do comportamento das instalações, se produziriam na realidade aquilo que os programas de simulação nos diziam. em termos técnicas as dúvidas eram muitas e subsistiam. a própria entidade Reguladora/Certificadora, Certiel, tinha as mesmas dúvidas, como se iria efectuar o pagamento da energia produzida ao Produtor, e pagavam? Quando? Como? Por quanto tempo? Que segurança tinha o produtor? O investimento na altura de uma Microgeração (±25.000 €) dava para comprar um bom carro por exemplo, era este o tipo de questões com que fomos confrontados juntos dos nossos clientes! O Português é desconfiado…está escaldado, a história muitas vezes têm-lhe dado razão, mas neste caso felizmente que não teve.
Mas como bons Portugueses que somos, demos a volta, no bom sentido, claro, a todas estas questões. com o tempo fomos refinando a nossa oferta, a nossa qualidade de serviço, o pós-venda, que é muito importante nestas situações. Em 2008 o valor por kWh com que o Microprodutor era remunerado no ano zero (desde a data de ligação até 31 Dezembro desse ano) até aos cinco seguintes foi de 0,65 €/kWh, tinha de ser para o investimento ser economicamente atractivo, investimento versus receita. O registo (licenças) era obtido através do SRM Sistema Registo Microgeração) na página, www.renovaveisnahora.pt, com dia e hora a publicar no website, onde era disponibilizada uma cota, normalmente 3 MW.
Rui Azevedo e Hélder Correia
Smartwatt
rui.azevedo@smartwatt.pt, helder.correia@smartwatt.pt
Para ler o artigo completo faça a subscrição da revista e obtenha gratuitamente o link de download da “renováveis magazine” nº6. Pode também solicitar apenas este artigo através do email: a.pereira@cie-comunicacao.pt
Outros artigos relacionados
- Artigo “instalação de micro-geração fotovoltaica – caso de estudo” da edição 8 da “renováveis magazine”;
- Artigo “a miniprodução fotovoltaica em Portugal” da edição 6 da “renováveis magazine”;
- Artigo de Opinião “FlatFix wave: Porquê investir em inovação, segurança e fiabilidade (1ª Parte)” da “renováveis magazine”;
VOCÊ PODE GOSTAR
-
Remote interface control for a pick-and-place robotic manipulator: a didactic approach
-
Extending I/O Interfaces for Phoenix Contact PLC using ESP-NOW wireless microcontrollers
-
regulamento europeu de produtos de construção identificação clara das classes de segurança contra incêndios em cabos
-
os diferentes sistemas de solar térmico
-
gestão da performance e condição de sistemas fotovoltaicos