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Armazenamento de energia: a trajetória de implementação europeia e as ambições nacionais

Armazenamento de energia: a trajetória de implementação europeia e as ambições nacionais

A Europa tem vindo a assumir uma posição de liderança no que diz respeito à transição energética, sendo esta motivada pela ambição da Comissão Europeia de tornar o velho continente no primeiro neutro em carbono até 2050.

No que toca à energia, a última proposta apresentada para cumprir este desígnio, intitulada REPowerEU, aposta no investimento na independência energética, tendo sido apresentada já após a invasão da Ucrânia por parte da Rússia.

Efetivamente, as mudanças geopolíticas na Europa expuseram a sensibilidade a fatores externos no respeitante à segurança de abastecimento energético, repercutindo as suas consequências na economia transversal aos estados-membros; mas também demonstrando a resiliência do sistema energético europeu, apoiado pela riqueza de recursos endógenos renováveis, facto este que pode ser confirmado por análise do gráfico abaixo.

Figura 1. Quota de energia primária proveniente de fontes renováveis. Fonte: Our World in Data.

No ano de 2021, verifica-se que a União Europeia (UE) ocupa o terceiro lugar das 10 maiores economias mundiais em análise1, com uma quota de energia primária proveniente de fontes renováveis de 18,8%, sendo somente ultrapassada pelo Brasil e Canadá, com 46,2% e 29,9% respetivamente. Na Figura 2 é possível analisar os principais mercados energéticos europeus e verifica-se que o nosso país ocupa a 4.ª posição do ranking, com uma quota de 34%, sendo os três primeiros lugares ocupados pela Noruega, Áustria e Dinamarca, com quotas de 74%, 36,4 e 34,7% respetivamente.

Figura 2. Quota de energia proveniente de fonte renovável nos principais mercados europeus. Fonte: EUROSTAT.

A breve análise das figuras anteriores permite confirmar a tendência positiva no desenvolvimento e implementação de fontes de energia renováveis na União Europeia, sendo que a sua posição competitiva global neste mercado tem espaço para crescer.

João Tomaz e Susana Serôdio
APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis

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