Para ultrapassar esta barreira de eficiência e fazer mais progressos, são necessárias novas gerações de dispositivos e materiais. Entre as tecnologias fotovoltaicas emergentes, as células solares de perovskita ganharam atenção na última década como uma alternativa potencial para células solares de elevada eficiência. A combinação destes materiais com novas arquiteturas baseadas em substratos flexíveis poderá também constituir um grande avanço para a próxima geração de dispositivos fotovoltaicos. Este é um dos principais objetivos do projeto PEROVSOL, cujo coordenador principal é o AIMPLAS.
Artigo
As alterações climáticas já não são uma preocupação distante, mas sim são uma realidade imediata e tangível que afeta a vida de milhões de pessoas todos os anos. Os seus efeitos são cada vez mais evidentes em todo o mundo. Uma das principais causas desta crise é a emissão não regulamentada de gases com efeito de estufa para a atmosfera, resultante de atividades como a queima de combustíveis fósseis e de biomassa, incluindo madeira e resíduos de culturas, para satisfazer as nossas necessidades energéticas. Para garantir um futuro mais limpo e sustentável para o nosso planeta e todos os seus habitantes, é imperativo explorar fontes de energia alternativas, menos nocivas e menos poluentes.
Entre as várias alternativas, a energia solar surge como uma das principais candidatas. A energia solar pertence à categoria das energias renováveis e registou progressos significativos nas últimas décadas. Em termos gerais, a energia solar aproveita a força da luz solar e converte-a em eletricidade facilmente utilizável.
Estas células empregam normalmente materiais semicondutores concebidos para absorver os fotões que chegam com energias iguais ou superiores à sua energia de banda proibida específica. A energia absorvida excita um eletrão, fazendo-o transitar para a banda de condução e deixando um buraco na banda de valência. Para simplificar, esse eletrão e esse buraco podem ser considerados como cargas livres que se movem através das diferentes camadas dos materiais.
Paz Sebastià-Luna
Investigadora em mecanoquímica e extrusão reativa
AIMPLAS, Instituto Tecnológico do Plástico
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