O Comissário Europeu de Energia e Ação Climática, Miguel Aria Cañete, e o Ministro da Energia e Minas de Marrocos, Abdelqader Amara Marrocos lançaram a plataforma de integração elétrica euro-mediterrânea. Esta plataforma tem como objetivo desenvolver políticas entre os países da União Europeia e os do Sul do Mediterrâneo, de forma a eliminar progressivamente os obstáculos financeiros, regulamentares e técnicos que se verificam para a interconexão elétrica entre os países.
Cañete explicou que apesar da variedade das caraterísticas e das necessidades entre os países exportadores de eletricidade que se encontram essencialmente no Norte do Mediterrâneo, sendo que os importadores líquidos que se encontram fundamentalmente no Sul do Mediterrâneo, todos eles partilham os mesmos objetivos e desafios. O Comissário Europeu da Energia indicou que os países devem identificar políticas e ações de interesse comum que garantirão uma integração energética e um aprovisionamento seguro e duradouro. Por seu lado, Abdelqader apontou que a aposta nesta plataforma “parece complicada porque as políticas de energia são nacionais e requerem um esforço legislativo, institucional e organizacional”.
Amara deu especial importância à necessidade de reforçar a trocas energéticas com Espanha e Portugal, e destacou o crescimento contínuo destas trocas. A plataforma de integração elétrica constitui a segunda etapa de um plano regional que começou em junho de 2015 com o lançamento de uma plataforma de gás em Bruxelas e terminará com o lançamento de uma terceira plataforma de energia renovável e eficiência no Cairo em 2016.
Daniela Carmo
Grupo ReNews – FEUP
VOCÊ PODE GOSTAR
-
LONGi mantém classificação AAA pelo 23.º trimestre consecutivo
-
LNEG lança relatório sobre aceitação social da mineração na transição energética
-
Phoenix Contact projeta a automação do futuro na SPS 2025
-
Cleanwatts Digital e Penha Longa Resort firmam parceria para monitorização energética e hídrica
-
Comissão Temática de Energia e Clima da CPLP lança Roteiro de Cooperação 2030 em Maputo
