Neste artigo a Amara NZero irá indicar as principais caraterísticas a ter em conta na hora de conceber um projeto fotovoltaico com o qual pretende obter a máxima rentabilidade.
Passo 1: o inversor fotovoltaico
O mais conveniente é começar a selecionar o inversor fotovoltaico já que a sua seleção condicionará a escolha do resto dos componentes. Além disso, o inversor é a peça central do sistema, pelo que a sua correta seleção é fundamental. De facto, o inversor é o equipamento com o qual o utilizador terá uma maior interação durante toda a vida útil da instalação, pelo que é muito importante analisar com atenção as opções.
Primeiro temos de determinar se precisamos de um inversor monofásico ou trifásico e conhecer a tensão nominal de rede no quadro elétrico onde este será ligado. Infelizmente, em mais nenhuma ocasião, o instalador irá aperceber-se, quando ainda está na obra, de que não o vai poder ligar por não o ter previsto.
O passo seguinte é determinar se a instalação terá acumulação, seja desde o início ou num futuro próximo. Atenção com a venda do argumento de que “no futuro, poderão acrescentar acumulação se desejarem”, já que as compatibilidades são constantemente atualizadas e, infelizmente, nada é para sempre!
Se se optar por uma instalação com acumulação, o mais eficiente é selecionar um inversor híbrido ao qual ligar diretamente os módulos fotovoltaicos e a bateria. Para isso é muito importante rever a sua compatibilidade com os diferentes fabricantes de baterias já que, depois de escolhermos um componente, restringimos as opções dos outros componentes. Neste caso também é interessante analisar se o nosso cliente precisa de um apoio energético em caso de emergência (backup), já que nem todos os inversores híbridos o permitem e nem sempre o têm integrado de série. Por vezes é um acessório, o que implica um custo adicional.
Reveja as compatibilidades de todos os inversores e isso irá poupar-lhe muito trabalho e assegurará o correto funcionamento do inversor e da bateria.
Até agora definimos requisitos qualitativos para encontrar o melhor inversor. Mas falta escolher a potência exata e o resto dos detalhes técnicos. Devemos conhecer os limites técnicos da instalação recetora, como a corrente que admite, para não a sobrecarregar.
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