São cada vez mais claros os sinais de um renovado interesse pela energia solar. Não se observava nada de semelhante desde os anos setenta, isto é, desde a primeira grave crise petrolífera. Nessa altura foram muitas as esperanças depositadas nesta forma de energia limpa, facilmente disponível e praticamente inesgotável. No entanto, os resultados obtidos foram uma desilusão, não só devido a expectativas teóricas demasiado optimistas, mas também devido a erros técnicos. De facto, a construção destes sistemas é fácil e simples apenas aparentemente.
Hoje em dia, estamos em condições de evitar os erros do passado. Todavia, isto não basta para assegurar um ressurgimento correcto e estável da energia solar, já que os seus custos são ainda bastante elevados. São também necessários incentivos adequados, justificados pelo facto que a energia solar pode limitar o consumo de combustíveis fósseis, que cada vez mais comprometem os delicados equilíbrios térmicos e biológicos do nosso planeta. Devemos considerar que a defesa do meio ambiente e da saúde pública não pode ser deixada unicamente às leis de mercado, já que o mercado ignora estas realidades de tão grande importância.
As novas disposições dos regulamentos em relação à eficiência energética definem que “O recurso a sistemas de colectores solares térmicos para aquecimento de água sanitária nos edifícios abrangidos pelo RCCTE é obrigatório sempre que haja uma exposição solar adequada” (Decreto-Lei n.º 80/2006 de 4 de Abril, Capítulo III, Artigo 7.º, n.º 2).
Antes deste regulamento não existiam quaisquer obrigações legais e a escolha de se realizar um sistema solar era facultativa. Portanto, do nosso ponto de vista, podíamos realizá-lo caso fosse conveniente e existissem espaços técnicos disponíveis à sua realização. Com tal liberdade, normalmente estávamos limitados à escolha de uma das soluções tradicionalmente propostas para sistemas solares.
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