Setores como o cimento, metais, aço e química, altamente intensivos em consumo energético, enfrentam o desafio de equilibrar a produção com práticas sustentáveis e custos operacionais reduzidos.
A relevância da descarbonização na indústria
De acordo com o estudo “Where Are Private Equity Firms on Their Way to Net Zero?”, realizado pela Boston Consulting Group (BCG), cerca de um terço das empresas europeias detidas por private equity já implementaram estratégias de descarbonização, conforme reportado pelo Smart Planet. Este valor posiciona a Europa como líder global neste parâmetro no setor de private equity, em contraste com a Ásia e a América do Norte, onde apenas 23% e 10% das organizações geridas por private equity possuem planos de descarbonização, respetivamente.
Para além dos benefícios ambientais, a descarbonização está ligada a um desempenho financeiro superior, uma vez que, no setor de private equity, as empresas com menores níveis de intensidade de emissões de carbono tendem a registar, em média, um maior crescimento das receitas. Esta relação evidencia o efeito positivo das práticas sustentáveis nos negócios, seja pelo aumento da atratividade junto de consumidores cada vez mais conscientes, pela redução de custos através da implementação de medidas de eficiência energética ou pela diminuição dos riscos associados a possíveis impostos sobre carbono e outras regulamentações. Assim, investir na descarbonização a longo prazo revela-se uma estratégia competitiva vantajosa neste setor.
O papel do IEP na transformação energética
Com mais de 40 anos de experiência no setor energético, o IEP apoia empresas industriais na adoção de práticas mais sustentáveis através de soluções para a gestão e otimização energética. A nossa abordagem tem como objetivos principais a redução dos custos operacionais, a melhoria da eficiência dos processos e o cumprimento das normas ambientais. Para isso disponibilizamos uma equipa técnica que atua nas seguintes vertentes:
Gestão Inteligente do Consumo (GIC)
A identificação de oportunidades de poupança nos processos industriais, promove uma gestão energética mais eficiente e sustentável. Por exemplo, na indústria do cimento, a GIC contribui para a otimização dos fornos e redução significativa do consumo de combustível. Na indústria metalúrgica, a gestão do consumo de energia nos processos de fundição pode gerar poupanças substanciais; e no caso da indústria química, a gestão térmica de reatores de calor pode resultar em maior eficiência e menor desperdício de energia.
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