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Fábrica de hidrogénio verde em Sines

Fábrica de hidrogénio verde em Sines com apoio de fundos europeus

A empresa portuguesa Keme Energy vai instalar uma fábrica de produção de hidrogénio verde em Sines, num investimento de 5,2 milhões de euros, com apoio do PO SEUR.

A empresa portuguesa Keme Energy vai instalar uma fábrica de produção de hidrogénio verde na ZILS – Zona Industrial e Logística de Sines, num investimento de 5,2 milhões de euros, com apoio do PO SEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no uso de Recursos.

A Keme arrendou uma parcela de 4,8 hectares na ZILS para a instalação de uma fábrica de produção de hidrogénio verde por eletrólise foto eletroquímica, compressão e armazenamento em garrafas PED. A unidade ficará num antigo areeiro e terá uma capacidade de 2,52 MW, estimando-se uma produção de 160 toneladas de hidrogénio verde por ano.

O projeto “será implementado em 2 fases”: a 1.ª, “aprovada pelo programa nacional PO SEUR do Portugal 2020, terá uma capacidade total de 1,26 MW, estimando-se uma produção anual de 80 toneladas de hidrogénio para utilização na indústria e para a produção de eletricidade para abastecer uma comunidade de energia renovável a criar em Sines, através de uma pilha de combustível; a segunda fase, já em fase de projeto, conta com uma candidatura ao Fundo Ambiental do PRR, e irá duplicar a capacidade instalada”.

A Keme Energy, é uma empresa portuguesa especializada na implementação de projetos de autoconsumo de energia renovável, geração de energia renovável (sistemas de produção para venda à rede e sistemas de produção para distribuição no caso do hidrogénio), eficiência energética e apoio ao desenvolvimento de tecnologia de energia renovável offshore.

A implementação deste projeto na ZILS, significa estar próximo de uma plataforma logística de âmbito internacional com capacidade para receber atores relevantes dos setores marítimo portuário, industrial e logístico. Estes atores poderão vir a beneficiar da infraestrutura a criar como clientes, promovendo a introdução do hidrogénio a curto-médio prazo nos setores da navegação, indústria e transporte de mercadorias por via terrestre”, diz Miguel Matias, CEO da Keme Energy.