Na altura de adquirir um sistema solar térmico, qual o tipo de circulação a optar: a circulação natural (termossifão) ou a circulação forçada? Embora pareça fácil, a escolha pode não ser tão evidente quando queremos escolher um sistema solar térmico para reduzir os custos com os combustíveis fósseis. Ambos captam a energia gratuita do Sol, mas existem vários fatores que podem fazer pender a escolha por um tipo de sistema em detrimento de outro.
Sistemas diretos e indiretos
A permuta de calor pode realizar-se por transferência direta ou indireta. No primeiro caso não existe separação hidráulica entre o circuito primário e o circuito secundário, isto é, a água é aquecida nos coletores e enviada diretamente para consumo. No segundo caso, existe uma separação entre os dois circuitos, realizada por um permutador de calor.
No sistema direto, o circuito é mais simples e tem um rendimento térmico superior, mas apresenta diversos inconvenientes que, na maior parte dos casos, o tornam desaconselhável:
- Maior restrição ao nível da variedade de materiais a utilizar, dado que a água que irá percorrer todo o circuito hidráulico será a água de consumo;
- Risco de congelamento e consequente dano do equipamento no caso de regiões em que as temperaturas mínimas sejam muito baixas;
- Risco elevado de corrosão, devido a uma constante oxigenação no interior da instalação;
- Risco elevado de incrustação de calcário.
Todos estes inconvenientes fazem com que, atualmente, os sistemas mais utilizados sejam indiretos.
Luis Carvalho
Departamento de Formação e Suporte Técnico da Vulcano
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