Nos últimos anos observaram-se, em algumas centrais fotovoltaicas, quebras significativas de rendimento provocadas por degradação da potência gerada pelos módulos fotovoltaicas, em especial nos módulos mais próximos do pólo negativo das séries de módulos. A razão desta degradação, que pode originar quebras percentuais na tensão na ordem dos dois dígitos, é o fenómeno denominado de “Potential Induced Degradation” (PID).
Até à data não foi realizada muita investigação e a sua manifestação é díspar em relação à tecnologia, ou seja, não se observa uma relação uniforme entre o fenómeno e o tipo de tecnologia. A TÜV Rheinland tem vindo a realizar investigação em laboratório mas também nos parques onde o fenómeno se manifestou com o intuito de entender o fenómeno e encontrar soluções viáveis para a resolução do mesmo.
Causas e fatores de influência
Por imposição normativa, os módulos fotovoltaicos possuem isolamento e, segundo as Normas Internacionais deverá estar preparado para um máximo de 1.000 V em sistema (tensão máxima de módulos fotovoltaicos ligados em série).
Apesar do isolamento, o potencial conduz a pequenas perdas de corrente na ordem dos u Amperes. Estas perdas dependem de fatores extrínsecos como a temperatura, humidade, potência ou tensão. Após o tempo de reflexão (diminuição dos processos de polarização individuais) a corrente, composta por fluxos volumétricos e correntes superficiais, pode provocar diferentes mecanismos que se refletem no conceito de “PID” e dividem-se em 3 processos físicos parcialmente reversíveis, nomeadamente migração de iões, efeitos de polarização e processos eletroquímicos.
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