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Portugal estreia 19 centrais solares em 2019

Portugal estreia 19 centrais solares em 2019

Vão nascer em Portugal 19 novas centrais solares fotovoltaicas, sobretudo no sul do país, com um investimento privado, nacional e internacional, que deverá rondar os 350 milhões de euros (200 milhões só para o projeto de maior dimensão, Solara4, em Alcoutim).

Vão nascer em Portugal 19 centrais solares fotovoltaicas, sobretudo no sul do país, com um investimento privado, nacional e internacional, que deverá rondar os 350 milhões de euros (200 milhões só para o projeto de maior dimensão, Solara4, em Alcoutim). Quanto à potência de ligação, para o total dos 19 projetos é de quase 500 MVA, ou seja, cerca de 475 MW, que geram cerca de 880 GW de energia elétrica solar, o que equivale a cerca de 2/3 do consumo total anual da cidade do Porto.

Além destas centrais programadas, o governo tem atribuídas outras tantas licenças (ou seja, 38 até 2021) num total de 1500 MW correspondentes a 1100 000 kVA. Para os restantes 400 000 kVA foram emitidos certificados digitais equiparados a licenças de produção, mas que aguardam capacidade de receção da rede. O Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) prevê até 2030 um investimento privado de 18 mil milhões de euros numa nova capacidade de produção renovável e redes de transporte, distribuição e armazenagem. Mais de metade da potência total prevista para este ano fica a cargo das 5 maiores centrais projetadas para entrar em produção nos próximos meses: a maior de todas, a Solara4, em Alcoutim, promovida pelos sino-irlandeses da Welink e comprada recentemente pelo fundo de investimento da seguradora alemã Allianz (que em 2018 já tinha comprado outra central portuguesa), tem uma potência instalada de 200 MVA, seguindo-se a de Ourique com 49,5 MVA em Évora com 28,7 MVA, e ainda Salvaterra de Magos e uma outra em Évora, ambas com 25 MVA.

3 destas 19 centrais estavam calendarizadas para entrar em exploração até março, como é o caso de Évora e Castelo de Vide, com licenças de exploração atribuídas, e ainda a de Grândola, à qual faltava apenas a construção do ramal de acesso à rede. Para o 2.º trimestre, ou seja, até ao final de junho, entram em funcionamento mais 6 centrais, e depois outras 5 (incluindo a megacentral de Alcoutim, que será a maior da Europa) e no 3.º trimestre, entre agosto e outubro. Para os últimos 3 meses do ano fica reservada a inauguração das últimas 5 da 19 centrais solares fotovoltaicas.