A Schneider Electric, especialista global em gestão de energia e automação, em parceria com o jornal económico espanhol Expansión, organizou uma conferência dedicada à “Inovação a Todos os Níveis”, com o objetivo de discutir a inovação a partir da perspetiva de negócios, gestão de talentos no século XXI e os novos ecossistemas. Num ambiente onde a conetividade e a tecnologia são integradas na cadeia de valor empresarial e em que os modelos de negócio são constantemente redefinidos, este evento pretendeu identificar as principais tendências e revelar as chaves para a inovação que permitam tomar as melhores decisões, hoje. Algumas empresas portuguesas não quiseram deixar de estar presentes e, assim, partilhar experiências no campo da inovação e do desenvolvimento digital e tecnológico.
A abertura institucional da conferência ficou a cargo de Bror Salmelin, conselheiro em Sistemas de Inovação na DG CONNECT (Comunicação, Redes, Conteúdos e Tecnologia) da Comissão Europeia. Bror Salmein é responsável por promover a inovação e a criação de novos ambientes de Living Labs. Além disso, lidera e coordena o “Grupo Aberto de Estratégia e Política de Inovação” da UE, no qual participam empresas com tecnologia de ponta. É também membro do Conselho Consultivo do “Innovation Value Institute”, na Irlanda. O keynote speaker deste Innovation Summit foi Gurutz Linazasoro, neurologista e Presidente Executivo da Vive Biotech. Na sua conferência, subordinada ao tema “O Cérebro e a Empresa Inovadora”, Linazasoro explicou quais os principais avanços na compreensão do cérebro e as suas aplicações num ambiente social e de negócios. Deixou também algumas questões para posterior resposta. Poderão estas novas descobertas sobre o cérebro revelar aspetos inovadores aplicáveis aos modelos de gestão? Como é que evoluções tecnológicas tão velozes poderão afetar as funções cerebrais? Podemo-nos preparar para obter vantagens competitivas?
Posteriormente, cinco executivos de empresas reconhecidas pela sua capacidade em inovar participaram num colóquio intitulado “Como tomar as melhores decisões”, com as participações de Javier Esplugas, VP IT Planning & Architecture da DHL Supply Chain; Ricardo Míguez Del Olmo, Watson & FSS Unit Manager da IBM Espanha, Portugal, Grécia e Israel; Nacho de Pinedo, fundador e CEO da Isdi; Arsenio Otero Pérez, SVP Business Operations na Salesforce; e Emmanuel Lagarrigue, Global Chief Strategy Officer da Schneider Electric, o qual teve o papel abrir e encerrar a sessão. Em suma, e tal como referiu Lagarrigue, “apenas as empresas capazes de se adaptar ao ambiente que as rodeia, e que o façam o mais rapidamente possível, terão lugar neste novo mundo. O nosso trabalho enquanto gestores não é para minimizar os riscos, é sim aumentar as nossas hipóteses de sucesso e identificar novas formas de agregar valor a partir da riqueza digital que todas as nossas organizações possuem”.
O responsável da Schneider Electric lembrou, ainda, o papel da empresa neste contexto evolutivo: “Graças ao potencial de EcoStruxure, a Schneider Electric está a ajudar empresas e organizações de todo o mundo a diminuir as diferenças entre o mundo das TI e o mundo das OT, ao retirar valor digital para oferecer mais eficiência, maior competitividade e novas oportunidades de negócios”. A missão da Schneider Electric é ajudar os seus clientes, através de produtos e soluções inovadoras que modernizem a indústria e melhorem a qualidade de vida das pessoas. Nos últimos anos, a empresa investiu mais de 10 000 milhões de euros em inovação (entre 4,5 e 5% do seu volume anual de negócios) e adquiriu empresas líderes no desenvolvimento de software. Estes fatores, juntamente com uma forte aposta em ecossistemas abertos de inovação e uma estratégia de parcerias com universidades e empresas, tais como a Microsoft, Accenture, Cisco e IBM, entre outras, permitiram à Schneider Electric combinar o mundo da energia com a automação e software, e assim limitar a lacuna entre negócios e operações, para além de abrir novos horizontes para a eficiência energética e operacional.
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